5 dúvidas comuns sobre gripes e constipações

5 dúvidas comuns sobre gripes e constipações

A gripe e a constipação são as doenças mais frequentes do Inverno. São muito contagiosas e causam grande mau estar geral. São ambas infecções respiratórias com alguns sintomas comuns e por isso confundidas com frequência.
Neste artigo de aconselhamento iremos responder às 5 dúvidas mais comuns sobre gripes e constipações. Aprenda a distingui-las.

1. Gripe e constipação não são a mesma doença?

Não, gripe e constipação são doenças diferentes.

São ambas causadas por vírus (ainda que vírus diferentes), têm uma alta incidência sobre a população e aparecem com mais frequência nas estações frias.

A grande diferença entre a gripe e a constipação encontra-se na velocidade de multiplicação e na agressividade dos vírus que as causam. Estes vírus entram no organismo através do nariz ou da garganta, sendo ambos transmitidos facilmente de pessoa para pessoa, através das gotículas emitidas pela tosse ou espirros da pessoa infectada.

2. Qual a causa da gripe e da constipação?

A gripe é causada pelo vírus influenza que afeta o trato respiratório – nariz, seios nasais, garganta, pulmões e ouvidos. Apesar de, na maioria dos casos, a gripe não ser uma doença com muita gravidade, algumas das suas estirpes (alguns tipos de Influenza) podem ser agressivas e levar à morte pelas complicações graves a que pode levar (por exemplo, pneumonia).

A constipação é uma doença infeciosa viral que afeta especialmente a cavidade nasal. Existem mais de 200 vírus associados às causas da constipação (rinovírus, adenovírus, coronavírus) menos agressivos que o vírus da gripe e geralmente, a constipação não evolui para quadros complicados. A constipação nunca provoca epidemias. Pode em algumas situações limite, evoluir para quadros de otite ou sinusite.

3. Como se podem distinguir?

Para aprender a distingui gripe e constipação é necessário observar os seus sintomas.

Sintomas da gripe:

-início súbito, podendo haver uma sensação de arrepio que evolui rapidamente para febre (que pode chegar a 39 °C – 40 °C)
-dores nas costas, nas pernas e nas articulações
-sensação de cansaço e fadiga acentuada
-dores de cabeça fortes, acompanhadas de intolerância à luz (fotossensibilidade) e sensação dolorosa à volta e por trás dos olhos
dor de garganta e sensação de queimadura no peito
-tosse e corrimento nasal
– pele quente e avermelhada no rosto, boca e garganta.

A maioria dos sintomas habitualmente desaparecer em poucos dias. Contudo a tosse e a fadiga podem persistir por 10 ou mais dias.

Sintomas da constipação:

– início de uma constipação manifesta-se, normalmente, através da sensação de fadiga e de frio
– espirros e dores de cabeça
– congestão nasal
– tosse 

Os sintomas manifestam-se com maior intensidade dois a três dias após do início da infeção e tendem a desaparecer ao fim de alguns dias. A constipação trata-se, normalmente, em poucos dias e nunca provoca epidemias.

4. Como tratar a gripe e a constipação?

O tratamento da constipação visa apenas aliviar os sintomas. É usual recorrer, tal como na gripe, a analgésicos, antipiréticos e descongestionantes nasais.

Os antibióticos apenas devem ser usados quando existe uma infeção bacteriana subsequente.

5. Como prevenir a constipação e a gripe?

Vacina da gripe: É a melhor maneira de prevenir a infeção, sendo aconselhada em indivíduos acima dos 65 anos, grávidas, doentes crónicos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado e profissionais de saúde.

Vitamina C: A ingestão de vitamina c (abundante nas laranjas) nos períodos que antecedem o outono e o inverno ajuda a prevenir as gripes e constipações.

Lavagem das mãos: As mãos são um veículo de contacto com todo o tipo de microrganismos. Lavá-las com sabonete, de forma frequente, ajuda a eliminar os germes responsáveis por muitas infeções.

Roupa: É essencial utilizar sempre roupas adequadas à temperatura. No inverno, as mudanças bruscas de temperatura, por vezes, acompanhadas de chuva ou neve, podem originar gripes e constipações. Opte por utilizar cachecóis, gorros e luvas.

Exercício: O exercício físico regular ajuda a criar defesas, pois aumenta a circulação sanguínea o que mantém o nosso corpo mais “alerta” para possíveis ameaças.

Descansar e dormir: O sono e o repouso ajudam a manter o sistema imunitário fortalecido.

Evitar o contacto com pessoas infetadas: Evitar o contacto com o vírus é importante para prevenir a infeção.

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